viernes, 21 de noviembre de 2008

ENTEPOLA (Encontro de Teatro Popular Latino-Americano) 2008 – Vila Velha – ES – Brasil


Tá, estou divulgando muito em cima da hora o Encontro de Teatro Popular Latino-Americano (ENTEPOLA) 2008, mas depois de ter pedido desde o começo do mês a Wilson Coelho, acho que, na correria de organizar o Festival, ele só teve tempo de enviar os dados que eu pedi nesta quinta-feira (20/11/2008), para o grupo de discussão Opiniões Cênicas.

A quinta edição do ENTEPOLA começa no sábado (22/11/2008), na Praça Duque de Caxias, as 20:00, em Vila Velha/ES, e segue até o dia 30/11/2008 (domingo), passando pela Praça Duque de Caxias, O Teatro Municipal de Vila Velha, Praça de Santa Mônica, Casa da Cultura da Barra do Jucu, Praça de Itapoã, Praça de Novo México e o Shopping Praia da Costa, com vários espetáculos, tanto do estado, quando de fora do estado e de fora do país. Estados como Rio de Janeiro, Paranã, Amazonas e Tocantins, além dos países como Argentina, Chile, Venezuela e Equador, nos dão o ar da graça com seus espetáculos. Segue abaixo a programação e o release, preparado pelo próprio Wilson Coelho;. Maiores detalhes, como oficinas, debates e informações sobre ingresso, podem ligar para os números: (27) 9938-9794 e 3082-8509.

ENTEPOLA

(Encontro de Teatro Popular Latino-Americano)

Vila Velha Brasil 2008

Vila Velha vai receber festival de teatro latino-americano

Vila Velha vai se transformar na capital do teatro de vanguarda latino-americano. De 22 a 30 de novembro ano acontece o V Encontro de Teatro Popular Latino-Americano (ENTEPOLA), tendo como palco central o Teatro Municipal de Vila Velha. O evento é uma reunião que congrega grupos e artistas cênicos latino-americanos na discussão por uma linguagem própria e políticas culturais. As edições anteriores do evento foram realizadas em Nova Venécia, Florianópolis e Colatina. Além dos espetáculos teatrais, os artistas se comprometeram a realizar debates sobre os espetáculos, painéis e diversas oficinas cênicas com moradores das comunidades.

GRUPOS PARTICIPANTES

Um dedo de prosa (Sérgio Torrente Produções – Paranavai-PR)

O Marinheiro (Cia Cacos Manaus-Am)

Cidade das Donzelas (Troupp Pas D'Argent – Rio de Janeiro-RJ)

Cantantes e Brincantes (Companhia Folgazões de Artes Cênicas – Vitória-ES)

Auto do Tumulo de Anchieta (Grupo de Teatro da Barra – Vila Velha-ES)

Os Cenci (Grupo Albino Vitoria-ES)

O Figurante Invisível (Grupo Quintal – Vitória-ES)

A incrível Peleja de Zefa e a Morte (Grupo Arautos – Castelo-ES)

O Homem que casou com mulher Braba (Grupo Rerigyiba – Anchieta-ES)

Um Pueblo LLamado jujuy (Grupo La Rosa – Argentina)

Coração de Menino (Grupo Os Tawera – Palmas-To)

Uma Temporada no Inferno (Grupo Tarahumaras – Vitória-ES)

Shorrlaa (Grupo Contratempo Flamenco - Venezuela)

A Princesa Rana (Grupo de Teatro Topográfico – Argentina)

Eterno Y Imborrable (Compañia Sapucay Teatro – Argentina)

Mockinpott (Grupo La Casa La Cultura Núcleo del Guayas – Equador)

Suenos de Cristal (Grupo Paradigna Y Arlekin – Santiago do Chile)

Memorias de un Loco (Organizaciones El Negro Olmedo – Argentina)

Lo que Piensan Ellas (Grupo Paradigna Y Arlekin – Santiago do Chile)

Ana Karina Rote (Movimento De Estatuismo de Maracaibo – Venezuela)

Vila Velha vai receber festival de teatro latino-americano

Vila Velha vai se transformar na capital do teatro de vanguarda latino-americano. De 22 a 30 de novembro ano acontece o V Encontro de Teatro Popular Latino-Americano (ENTEPOLA), tendo como palco central o Teatro Municipal de Vila Velha. O evento é uma reunião que congrega grupos e artistas cênicos latino-americanos na discussão por uma linguagem própria e políticas culturais. As edições anteriores do evento foram realizadas em Nova Venécia, Florianópolis e Colatina. Além dos espetáculos teatrais, os artistas se comprometeram a realizar debates sobre os espetáculos, painéis e diversas oficinas cênicas com moradores das comunidades.

LOCAIS DE APRESENTAÇÃO: Teatro Municipal de Vila Velha, Praça Duque de Caxias, Praça de Santa Mônica, Casa da Cultura da Barra do Jucu, Praça de Itapoã, Shopping Praia da Costa e Praça de Novo México.

ORGANIZAÇÃO: Grupo Tarahumaras e FECATE (Federação Capixaba de Teatro) com apoio da Secretaria Adjunta de Cultura da Prefeitura Municipal de Vila Velha.

MAIORES INFORMAÇÕES: 9938.9794 – 3082.8509 (Wilson Coêlho)

SINOPSES DOS ESPETÁCULOS

Grupo: La Rosa Teatro (Argentina)

Obra: Un pueblo llamado Jujuy (Um povo chamado Jujuy))

Diretor: Germán Romano

Sinopse: São quatro contos de distintos autores e de diferentes regiões de Jujuy que – juntos – mostram as características dos personagens desta região da província. Un pueblo llamado Jujuy (Um povo chamado Jujuy) tem grandes e pequenas histórias. A memória cidadã sempre se compõe das heróicas ações, mas cotidianamente vivemos rodeados de histórias mínimas que nos dão identidade popular. Este espetáculo ressalta as vivencias das que ninguém fala, as que estão ocultas, as da volta da esquina, com textos de Alberto Alabí, Félix Maldonado, Héctor Tizón y Meliza Ortiz.

Grupo: Organizaciones El Negro Olmedo (Argentina)

Obra: Memórias de um louco

Diretor: Fabián Morales

Sinopse: Versão livre de Fabián Morales do conto homônimo de Nikolai Vasilievich Gógol, Memórias de um louco trata-se de uma sátira e tem como temática central a humilhação do homem no mercantilismo. Um modesto empregado se enamora da filha de seu diretor e pensa que pode se casar com a mesma para conseguir assim uma boa posição social. Suas ânsias para que seja reconhecido socialmente e de que seja aceito como noivo o levam à loucura. A partir dai, fala com os cães, acredita ser o rei da Espanha e acaba num manicômio. Conforme Fabián Morales, que também dirigiu a peça e atua, as imagens que nos propõe o relato de Nikolai Gógol, encontram uma extraordinária similitude com a época atual. A vigência de Memoria de um louco nos surpreende e, por sua vez, nos preocupa. Surpreende a vigência que tem um relato escrito no século XIX e que resulta de uma atualidade inquietante. Em seu texto se conjugam questões que têm a ver com as relações de poder, o sistema, a política e suas neurosis.

Grupo: Contratiempo (Venezuela)

Obra: Shorrlaa

Diretor: Rocio Perea

Sinopse: O espetáculo Shorrlaa, com roteiro concebido por Rocio Perea, é uma dança-fusão onde veremos culturas étnicas mescladas, elementos da natureza e um toque de contemporaneidade que se reflete na riqueza do movimento e harmonias musicais que de uma ou outra forma marcam nossa vida e nosso destino.

Grupo: Teatro Rerigtiba (Anchieta-ES)

Obra: O moço que casou com mulher braba

Diretor: Renato Saudino

Sinopse: Farsa medieval sobre costumes da época que faz parte de uma coletânea de fábulas e contos escritos por Dom Juan Manuel, em 1335. O moço que casou com mulher braba é um conto espanhol do século XIV que reflete uma mentalidade e uma ambientação histórica tipicamente medieval. Trata-se do casamento de um moço pobre com um a moça muito rica e da mais alta linhagem. A tal moça é a mais forte e a mais braba coisa que existe no mundo, tão ruim de gênio que não há marido que queira ficar com ela. Essa é a história do moço que casou com uma mulher braba e as artemanhas que teve de aplicar para dominá-la desde o momento em que se uniram.

Grupo: Compañía Sapucay (Argentina-ES)

Obra: Eterno e Indestrutível (Eterno e Imborrable)

Diretor: Jazmín García Sathicq

Sinopse: A guerra e o homem. As diversas condições e estados do homem num estado de guerra, concebendo que a guerra faz perder a noção do tempo, mas todo minuto nela se torna eterno e inapagável. Na obra vemos a um homem apelando, segundo os distintos casos e situações às que se enfrenta, à violência, o submetimento, a degradação, a dor, a angústia, o amor, a preservação da própria existência e da humanidade, mas além da própria vida, a defesa de uma causa sob a convicção e sob a incerteza,v emos a traição, o instinto de sobrevivência. Se sustenta na idéia de que tudo está acabado e que não basta nem o corpo para nos identificar, se extinguiu a memória, a memória é aqui e agora e, inevitavelmente, surge a pergunta: o que há se não existe corpo nem memória?

Grupo: Quintal (Vitória-ES)

Obra: O figurante invisível

Diretor: Telma Smith

Sinopse: O espetáculo é um ensaio da tragédia Antígona de Sófocles, escrito por Romário Borelli. O diretor (Antero) prepara uma atriz (Dina) na substituição do papel título. Durante o ensaio, recebem a visita de Ganzarolli, um experiente ator que decide se aposentar e para isso procura quem compre sua biblioteca pessoal. O espetáculo procura mostrar artistas que por muitas vezes vivem de forma anônima pela sociedade que nascem, lutam por sua arte e morrem, passando por questionamentos e privações, mas também por uma vida intensa e repleta de novidades e desafios.

Grupo: Os Tawera (Palmas-TO)

Obra: Coração de menino

Diretor: Wertemberg Nunes

Sinopse: O espetáculo acontece no quarto de Vô Mundico, um ex-palhaço de circo que vive com suas lembranças na casa de sua filha. Ao ver seu netinho chorando por não ganhar um navio de controle remoto, o velho Mundico, começa a contar sua história e a de tantos outros palhaços de circo do Brasil para seu neto Tebas Grego. Na sua história, vai apresentando onze bonecos que eram utilizados em seus espetáculos. Bumba, um ventríloco que o acompanhou pelo país, dentre outros, Fobinha, Pestana, Dulôbo, Cordeiro, Assum Preto, o palhaço "Sô" (homenagem em especial a Benjamin de Oliveira e a todos os palhaços) e o Vovô Totoió que é ele mesmo. Tebas Grego, sempre irritado por ser chamado de Tebinha e que é a extensão da platéia se encanta. Enfim, o velho dorme e o seu neto se apega à fantasia do palhaço e começa a imitar o número que Mundico apresentou como Raio de Sol, dando continuidade ao trabalho do velho palhaço que "dorme" o sono tranqüilo e profundo, sabendo que sua arte será como nas histórias passadas de pai para filho como foi a sina de tantos palhaços de circo do Brasil.

Grupo: Paradigma y Arlekin (Chile)

Obra: Sueños de cristal (Sonhos de cristal)

Diretor: Claudio Ortiz Jara

Sinopse:Mudança da inocência da criança até a adolescência. É uma obra liviana onde um grupo de crianças brincam em sua inocência e aparecem uns personagens místicos fazendo travessuras (Cupido e Cupitina). Depois, as crianças não se dão conta e já são adolescentes e começa ai o jogo pela conquista.

Grupo: Paradigma y Arlekin (Chile)

Obra: Lo que piensan ellas (O que pensam elas)

Diretor: Claudio Ortiz Jara

Sinopse: Estudo baseado no pensamento das mulheres sobre os homens. Estefânia recebe uma proposta de casamento e aceita. Então se junta com suas amigas de infância para comemorar. As amigas são todas casadas e começam a lhe relatar as mudanças que tem os homens uma vez casados. Ademais se evidenciam contando segredos que nunca haviam contado.

Grupo: Tarahumaras (Vitória-ES)

Obra: Uma temporada no inferno

Diretor: Wilson Coêlho

Sinopse: Baseado na vida e obra do poeta francês Arthur Rimbaud, principalmente, sua estadia na Abissínia (hoje Etiópia), onde - além de comerciante de peles, café e armas com as quais contribuiu para a vitória do guerrilheiro Menelik sobre os ingleses - revive o delírio de sua poesia profética e sua relação com as personalidades que marcaram sua vida.

Grupo: Cia Cacos de Teatro (Manaus-AM)

Obra: O marinheiro

Diretor: Dyego Monnzaho e Taciano Soares

Sinopse: Em O marinheiro de Fernando Pessoa, três veladoras utilizam de sonhos para passar o tempo em que são obstinadas a ficar ali, vivendo a morte de alguém que não elas, carregando o peso da ausência da vida, mesmo que essa seja a sua própria morte. Isso as leva a absorver personalidades do Marinheiro, personagem que elas sonharam viver. Tudo isso, toda essa angústia e esse medo, tornam-se fatores culminantes para o final destrutivo que elas cavam para si.

Grupo: Teatro da Barra (Vila Velha-ES)

Obra: Auto do túmulo de Anchieta

Diretor: Paulo DePaula

Sinopse: O Auto do túmulo de Anchieta é uma farsa à moda vicentina de Luiz Guilherme Santos Neves, que ao retratar a história capixaba traz os personagens a um conflito na decisão de um edital da Cidade de Vitória que pretende escolher um personagem para preencher o túmulo vazio de Padre José de Anchieta.

Grupo: Nucleo del Guayas (Vila Velha-ES)

Obra: Mockinpott

Diretor: Christian Cabrera

Sinopse: Mockinpott é um homem comum como qualquer de nós que por coisas do "destino" ou simplesmente por "má sorte" passa por uma série de acontecimentos negativos que o fazem indagar o porquê disso que sucedem a um homem que não se mete com ninguém e respeitador das regras da sociedade. A obra é uma denúncia do que acontece com um homem qualquer que sai à rua e é vítima de todos os atropelos possíveis por parte da sociedade.

Fuente: http://www.teatrocapixaba.blogspot.com

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